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| Festival da Vitela de Lafões nos dias 5,6 e 7 de Novembro |
Associações de jovens agrupam-se em torno da proposta da AJ Deão em Viana do Castelo para lançar um desafio bem audaz aos mais jovens do país: assumirem o empreendedorismo inclusivo como uma das bases para a dinamização de actividades profissionais e serem promotores da inovação e criatividade no plano local para impulsionarem processos sustentáveis de desenvolvimento local. É a Manifesta Jovem a pensar no emprego, no empreendedorismo, no desenvolvimento sustentável.
Lafões integra Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul e Vouzela e já se sabe, quer estar na linha da frente da definição das políticas públicas para o acolhimento nas zonas de interior e de montanha. Então vem aí Festa e Expressão das Comunidades Locais com festival de Vitela à mistura, debates, sessões públicas participadas pelas freguesias e, entre outras iniciativas, vários eventos culturais. Enfim a agricultura de pequena escala e o desenvolvimento rural querem ganhar força. E é preciso atacar questões prementes: os incêndios e as suas consequências, a comercialização dos produtos locais, a famosa PAC que voltou à ribalta...tanta coisa para falar, conversar, organizar. E aí está a Rede Capacitar de Lafões a afirmar: contem connosco! Para agora e para a próxima pois queremos ser muitos mais!
As associações não conseguem desenvolver a sua acção, indispensável à democracia e às dinâmicas sociais lideradas pela sociedade civil, sem atenderem ao emprego e à empregabilidade. Todos os temas que o Congresso ADP do ISCTE tratar, de forma aberta e participada (como se impõe no congresso da democracia participativa) terão um Observatório Especializado naqueles temas a funcionar nas entidades que aderirem a esta preocupação central: as associações querem contribuir para novas modalidades de emprego e organização do trabalho. E o Congresso a ligar-se às preocupações sociais.
Dezembro não é só Natal. Já se sabia, mas agora com o Dia Mundial das Migrações há um tema de eleição para preparar a consoada. Se a Manifesta interculturalidades se mete ao barulho, então há razões acrescidas para que o período seja fértil em acontecimentos de expressão "intercultural". As cartas estão lançadas. Lisboa nos seus bairros vai ser mais visível na expressão das culturas que a habitam e no trabalho que a alimenta. Gente de trabalho, que galgou fronteiras e agora é de cá. Afinal há outra Lisboa para além dos postais e das avenidas. E há outras avenidas a percorrer, as da interculturalidade e da cooperação local para o desenvolvimento sustentável.
