ACOMPANHAR PESSOAS NO ÂMBITO DAS INTERVENÇÕES SOCIAIS EM TEMPOS DE CRISE E
DE SISTEMÁTICO AUMENTO DA VIDA EM PRECARIDADE (Os contributos da CAIXA
DE MITOS - O EMPREGO):
- intervir hoje no quadro das políticas de emprego não é matéria que possa ser encarada apenas como técnica.
Apoiar pessoas na procura de emprego, sabendo-se que o quadro legal
estabelecido nas actuais políticas públicas é impositivo, autoritário e
visa tudo menos a satisfação do(a) desemepregado(a) isto significa
que a entidade ou o técnico estarão disponíveis para serem agentes de
uma abordagem repressiva e lesiva dos interesses das pessoas
acompanhadas (fala-se muito de inclusão social, o que implicaria ouvir e
negociar soluções vamtajosas para os mais fragilizados...mas ...(oh!
desculpa das desculpas .as regras são as regras..não há nada a fazer).;
Apoiar pessoas na procura de emprego sabendo-se que se está a empurrar
pessoas em situação de desespero para mini-jobs, mini-salários,
submissão a regras de escravatura no emprego, estágios sem qualquer
futuro e de aproveitamento por parte das empresas gananciosas, de facto,
a actividade de apoio à inserção nas empresas só pode ser associada a
cumplicidade com a precaridade no emprego e no trabalho.
Por isso as
entidades e técnicos que estão a INTERVIR NO APOIO AO EMPREGO têm que
ser claras! Ou aceitam ser agentes de políticas repressivas e favoráveis
á precaridade ou aceitam apenas intervir nestes domínios desde que
dissociados destas amarras e com acções cujas consequências são
prioritariamente favoráveis às pessoas acompanhadas!,